sábado, 16 de julho de 2011

Ídolo versus Fã

Manu Gavassi se preocupa com a imagem que passa aos fãs
"É complicado isso de ser um exemplo porque todos nós erramos", comenta a cantora Manu Gavassi
Com a popularização das redes sociais, o contato entre fãs e ídolos, que até então era possível apenas nas apresentações ao vivo, passou por uma aproximação cada vez maior. Com Twitter, Facebook, Fãs Pages e outras redes sociais, os fãs conseguem conseguem cada vez mais expressar seu carinhos pelos seus ídolos. E, muitas vezes, recebem o carinho de volta também pela web. Mas será que as cantoras Manu Gavassi, Elektra, da Fake Number, Déia, da Agnela, Lu Alone e os integrantes da banada LunaBlu, por serem bandas com vocalistas mulheres, têm mais fãs meninas também?
Manu Gavassi, por exemplo, lançou seu primeiro disco no segundo semestre do ano passado e já soma mais de 30 fã-clubes. E, pelo que consta, apesar do público feminino se identificar bem mais com elas, principalmente por conta das mensagens passadas em suas composições, as cantoras tem conquistado também a ala masculina.
“Eu tenho mais fãs meninas, mas a euforia é diferente. Elas querem se espelhar no seu estilo. Pelos músicos, elas se apaixonam, sonham até que sejam seus maridos”, observa Lu Alone que, aliás, também tem uma fila de garotos na sua cola. “Eles também pedem em casamento, fazem declarações de amor via Twitter”, diverte-se. “Entre as mulheres rola um lance de admiração,” opina João Milliet, da LunaBlu. “Elas se projetam em nós de alguma forma. Ouço coisas do tipo ‘adorei sua maquiagem ou roupa’”, completa a vocalista da banda, Valentina Piras.
Preconceito e responsabilidade
Apesar de bem recebidas pelo público, as cariocas da Agnela tiveram que enfrentar alguns comentários maldosos. Para quem não sabe, elas participaram do quadro “Olha a Minha Banda” do programa Caldeirão do Huck, na TV Globo. O fato de terem sido escolhidas e orientadas com privilégio por gente importante da música gerou certa desconfiança entre os espectadores. “Algumas pessoas acharam que havia sido armado, mas isso não faz o menor sentido. No fim, mostramos para todos que foi à base de muita luta e muita fé que conquistamos aquilo,” conta Déia.
Banda LunaBlu
"As fãs se projetam em nós de alguma forma", Valentina (LunaBlu)
A grande admiração e identificação do público com seus ídolos desperta nas cantoras um sentimento de responsabilidade em relação às atitudes que tomam. “Acho que é complicado isso de ser um exemplo porque todos nós erramos, principalmente nessa fase da vida que estamos descobrindo quem somos”, pondera Manu Gavassi. “Mas claro que rola essa preocupação, tudo o que faço pode influenciar várias meninas, desde roupa até atitudes”, completa.
“Não acho que eu seja um mau exemplo, mas tomo cuidado para evitar atrapalhar meus fãs com minhas opiniões”, comenta, cautelosa, Lu Alone. “No nosso caso, o que muda é a forma de conversar com nossos fãs por meio das músicas”, diz Elektra, líder da Fake Number. “Eles têm entre 12 e 18 anos, então não adianta colocar numa letra algo que não saquem. Essa galera novinha quer entender, saber o que estão cantando”, alerta.
Força na internet
Se essas meninas ainda estão batalhando fortemente para estourarem de uma vez por todas na grande mídia, na internet sua presença já é marcante. Com diversos fãs clubes, seguidores, amigos virtuais e muitos jovens acompanhando de perto suas trajetórias, as cantoras/bandas dessa matéria colecionam milhares de adoradores. Veja abaixo os perfis no Twitter delas (e se você ainda não as conhece, é uma boa oportunidade para descobrir seus trabalhos) e perceba a força dessas meninas na web!
Manu Gavassi 307 mil seguidores – twitter.com/manugavassi
CW7 84 mil seguidores – twitter.com/bandacw7
Lipstick 58 mil seguidores – twitter.com/bandalipstick
Fake Number 66 mil seguidores – twitter.com/FAKENUMBER
Jullie 32 mil seguidores – twitter.com/jullieoficial
Lu Alone 48 mil seguidores – twitter.com/lualone
LunaBlu 11 mil seguidores – twitter.com/lunabluoficial
Agnela 21 mil seguidores – twitter.com/AGNELAROCK

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